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Brian Winter em entrevista à Exame sobre relações entre Brasil e EUA

By André Martins

A concessão de terras raras "é uma área onde os interesses do Brasil e dos EUA convergem", diz o vice-presidente da AS/COA à revista.

A distensão das relações entre os governos dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump tem como pano de fundo a intenção do republicano de retirar o Brasil da posição de uma "dor de cabeça" para sua administração.

"Agora, acredito que o desafio é encontrar algum tipo de vitória simbólica para que Trump possa afirmar que teve sucesso, mas sem manter o Brasil como uma dor de cabeça", afirma Brian Winter, vice-presidente do Conselho das Américas, um grupo que reúne multinacionais com atuação na América Latina.

Winter, que viveu por uma década na América Latina, incluindo Brasil, Argentina e México, é também editor-chefe da revista Americas Quarterly, vinculada ao centro de pesquisa e debate Conselho das Américas. O especialista destaca que toda a comunicação da Casa Branca após a reunião na Malásia tem sido muito positiva, focada em mostrar a disposição para um acordo. Após o encontro de Lula e Trump, negociadores já iniciaram reuniões.

O governo brasileiro espera que a administração americana inclua mais produtos na lista de exceções, como café e carne, ou que derrube a tarifa de 50 por cento sobre todos os produtos brasileiros. Winter observa que essa mudança de postura de Trump é quase como se as afirmações de que as tarifas eram uma respostas a uma suposta perseguição contra o ex-presidente Jair Bolsonaro nunca tivessem acontecido. 

"Eu disse anteriormente que Trump jamais abandonaria a família Bolsonaro. Agora, não tenho tanta certeza. Tudo o que vimos nas últimas semanas sugere que Trump está ansioso para deixar esse episódio no passado", afirma...

Leia a entrevista completa.

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