Share

Ditadura de Maduro volta a inabilitar opositores na Venezuela e ameaça recrudescimento

By Daniel Gateno, João Vitor Castro, and Felipe Frazão

Sem eleições livres, mudanças na política de sanções da Casa Branca vão ser difíceis de acontecer, disse Eric Farnsworth do COA ao O Estado de S. Paulo.

María Corina Machado, ex-deputada eleita da Assembleia Nacional da Venezuela, vinha ganhando ganhando força como grande favorita da oposição democrática do país nas eleições marcadas para o ano que vem. Pesquisas confiáveis projetavam que ela liderava as primárias de 22 de outubro deste ano, nas quais 14 oponentes do ditador Nicolás Maduro planejam selecionar um único candidato para concorrer contra ele. Na mais recente, do fim de junho, 57% dos eleitores a apoiavam, de acordo com a Poder y Estrategia, uma empresa de pesquisas. 

Sua ascensão estava ligada às grandes promessas que fez, de uma “transformação total” da Venezuela. A decrépita empresa estatal de petróleo, PDVSA, seria privatizada, assim como todas as empresas de serviços públicos. “Teremos mercados abertos. Teremos um estado de direito…Este país se tornará o centro energético das Américas”, prometeu. […]

Apesar disso, analistas concordam que a situação pode mudar caso o governo Maduro siga prejudicando a escolha de um candidato da oposição. Na avaliação de Eric Farnsworth, vice-presidente do Council of the Americas, não cabe a Maduro escolher quem ele vai enfrentar e os Estados Unidos não devem aceitaram que María Corina Machado não pode concorrer. “Ela continua candidata, segue fazendo campanha”, completa o especialista. “A Casa Branca colocou tanta ênfase em eleições livres e justas como uma condição para suspender sanções que se isso não acontecer o clima político vai ser limitado para suspender essas medidas”, pondera Farnsworth. […]

Leia o artigo completo.

Related

Explore