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Brasil é potência regional na luta anticorrupção, mas com uma perna manca

By João Pedro Caleiro

“O Brasil conseguiu desenvolver instrumentos sofisticados contra a corrupção, mas tem sistemas políticos muito deficientes”, diz Roberto Simon, diretor-sênior de políticas da AS/COA, sobre o novo Índice Capacidade para Combater Corrupção de AS/COA e Control Risks.

A luta contra a corrupção não é exclusividade brasileira na América Latina, região que tem hoje dez ex-presidentes formalmente acusados (ou até presos) por atos de corrupção.

Mas estamos bem na comparação regional: o Brasil só perde para o Chile entre os 8 países da região avaliados pelo novo Índice de Capacidade de Combater a Corrupção (CCC). Os outros são, na ordem, Colômbia, Argentina, Peru, México, Guatemala e Venezuela.

Lançado nesta segunda-feira (24) pelo Council of the Americas em parceria com a consultoria Control Risks, o ranking não mede o nível de corrupção nem a percepção da população sobre o problema, e sim a habilidade do Estado de identificar, punir e prevenir esse tipo de crime.

Para isso foram analisados 14 indicadores que incluem independência e eficiência do Judiciário, a força do jornalismo investigativo, a transparência nos dados, a qualidade dos instrumentos legislativos e o nível de mobilização da sociedade, divididos em três pilares...

Leia a história completa aqui.

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