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O furacão Romney

By Carla Jimenez

No semanário brasileiro IstoÉ Dinheiro, o Vicepresidente da AS/COA Eric Farnsworth expoe sua opinião sobre o plano do candidato Republicano Mitt Romney para fortalecer o comércio exterior estadounidense com a América Latina.

A batalha mais difícil de Barack Obama começou na semana passada, quando a Convenção Nacional Republicana apresentou, oficialmente, o ex-governador de Massachusetts Mitt Romney e seu vice, Paul Ryan, como candidatos à disputa pela Presidência dos Estados Unidos. Se a vitória democrata, em 2008, foi conquistada depois de um desgastado segundo mandato do republicano George W. Bush, neste ano o ônus do desgaste é do próprio Obama. O candidato à reeleição para a Casa Branca teve a árdua missão de administrar os efeitos da hecatombe financeira gerada pela quebra do banco Lehman Brothers, em setembro de 2008, que levou o país à pior crise econômica desde os anos 1930, herdada de seu antecessor.

Aos olhos de metade dos eleitores, Obama não foi bem-sucedido em virar o jogo. É essa frustração que está sendo explorada por Romney, 65 anos. Nem mesmo o furacão Isaac, que adiou a abertura do encontro de segunda para a terça-feira 28, prejudicou a convenção, realizada em Tampa, no Estado da Flórida, decisiva para começar a mudar o placar. Os dois oponentes aparecem praticamente empatados nas pesquisas, com cerca de 43% dos votos cada um. Embora tenha sido governador de Massachusetts, Romney enalteceu seu passado como empresário para convencer o eleitorado de que conhece, mais do que ninguém (leia-se Obama), a fórmula para recuperar a economia. “O presidente Obama está levando o país na direção errada porque ele não é um homem de negócios”, disse o candidato, na quinta-feira 30.

“Eu tenho um plano para criar 12 milhões de empregos!” Romney anunciou os cinco passos para atingir isso: autossuficiência energética, incentivos para quem quer investir no país, capacitação de jovens, redução de tributos para pequenas empresas e fortalecimento do comércio exterior....

“Ampliar o comércio exterior com continentes como a América Latina, significa criar mais empregos para os Estados Unidos”, diz Eric Farnsworth, vice-presidente do Fórum das Américas, dedicado aos debates de grandes temas do continente. “Essa é uma área na qual o presidente Obama não apresentou tão bons resultados....”
 

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