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Atentado a candidato presidencial é algo que América Latina não via há 20 anos, diz brasilianista

By Paula Adamo Idoeta

Brian Winter, da ASCOA, discute as implicações históricas que o esfaqueamento do candidato Jair Bolsonaro tem no Brasil.

A facada de que foi alvo o candidato presidencial Jair Bolsonaro (PSL) durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG) é um incidente perturbador porque "em nível presidencial, a violência não era parte da história brasileira e latino-americana havia anos, e isso mudou hoje", diz à BBC News Brasil o brasilianista Brian Winter, editor-chefe da revista Americas Quarterly e vice-presidente da Americas Society-Council of the Americas.

"Não víamos isso com candidatos a presidentes. Mesmo na América Latina, tem havido ausência de violência em nível presidencial há mais ou menos 20 anos, pelo menos nos nos países de grande porte", diz ele, lembrando dois casos que tiveram magnitude e repercussão globais:

- O ataque a tiros que resultou na morte de Luis Donaldo Colosio, candidato do então partido governista PRI (Partido Revolucionário Institucional) à Presidência do México em 1994. Um jovem de 23 anos está detido até hoje pelo crime, mas pessoas próximas a Colosio defendem até hoje que houve um complô para matar o candidato.

Leia a história completa aqui.

 

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