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Uma boa notícia - Especialistas não veem chavismo sem Chávez

By Cecília Araújo e Gabriela Loureiro

O Vice-presidente da AS/COA Eric Farnsworth opina sobre uma possível sequência da campanha pró-bolivarianismo pelos aliados do Presidente Hugo Chávez na região.

Ao longo de seus 14 anos no poder, Hugo Chávez se esforçou para ampliar o alcance de sua ‘revolução bolivariana’ para outros países da América Latina. O processo de convencimento foi financiado pelos petrodólares e barris de petróleo distribuídos pela Venezuela a países aliados. Alguns dos que se alinharam à cartilha do caudilho se apresentam como herdeiros de seu legado, mas não têm as características que tornaram Chávez a tradução do movimento....

Entre os seguidores mais proeminentes estão Rafael Correa, do Equador, e Evo Morales, da Bolívia. A proximidade entre Chávez e os irmãos Fidel e Raúl Castro também é notável e justificável pelo financiamento venezuelano a Cuba – enquanto o socialismo da ilha serve de inspiração declarada para o caudilho. Nenhum dos aliados deve ter força para dar sequência à campanha pró-bolivarianismo na região. “Assim como Chávez, Correa é um crítico ferrenho dos Estados Unidos e defensor descarado do governo castrista em Cuba. No entanto, sua figura está longe de ter o mesmo impacto que a de Chávez na região, enquanto os irmãos Castro estão muito ocupados com a transição cubana”, diz Eric Farnsworth, vice-presidente da Washington Office of Americas Society/Council of the Americas.
 

Obstáculos internos

Se regionalmente não há uma figura que atenda aos requisitos necessários para manter o legado da ‘revolução bolivariana’, o sucessor de Chávez na Venezuela também terá dificuldades de dar continuidade ao modelo imposto pelo coronel. Um dos entraves deverá ser a economia, que demandará mais atenção internamente do que os repasses aos aliados regionais. “Provavelmente, a assistência estrangeira ilimitada para os países amigos terá que acabar ou pelo menos ser abrandada. E isso fará com que seja mais difícil para esses aliados seguirem a Venezuela de forma acrítica, como vêm fazendo”, avalia Farnsworth....

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