Share

Antonio Manuel ganha retrospectiva em Nova York

"Antonio Manuel is a very important artist for this period [during the 1960s and 1970s], in between the intersection of conceptual art, neo-concretism, and pop art," says AS/COA's Gabriela Rangel speaking of Americas Society's exhibition Antonio Manuel: I Want to Act, Not Represent! (em portugues)

A exposição Antonio Manuel: Eu Quero Atuar, Não Representar, aberta na Americas Society, em Nova York, revisita as principais obras do artista brasileiro nos anos 1960 e 1970 e o situa no contexto da época, de contestação política e de explosão da cultura pop.

“Antonio Manuel é um artista muito importante para esse período, pelo cruzamento entre arte conceitual, neoconcretismo e pop art, mas nunca tinha tido uma exposição individual aqui. Há obras suas no MoMA e na Tate Modern, de Londres, mas faltava uma exposição como essa”, diz a curadora da galeria da Americas Society, Gabriela Rangel, que trabalhou dois anos na preparação da mostra.

As histórias por trás das obras de Antonio Manuel são quase tão interessantes quanto o próprio trabalho. “Repressão Outra Vez – Eis o Saldo”, de 1968, havia sido selecionada para representar o Brasil na Bienal de Paris. São impressões em silk screen. Em quadros em vermelho e preto, que precisam ser revelados ao se levantar um pano preto, estão notícias que vão da repressão da ditadura militar às passeatas de protesto. Um dia antes do embarque planejado para Paris, a obra foi exibida no MAM do Rio de Janeiro. A exposição acabou fechada pelos militares, e Antonio Manuel teve que se esconder da polícia. Mas as peças foram recolhidas por Niomar Moniz Sodré Bittencourt, dona do Correio da Manhã, e salvas.

Clique aqui para ler o artigo completo.

Related

Explore